Para quem quiser ver ou rever, está disponível o registro do debate que aconteceu ontem: “O som no cinema como campo de pesquisa”, realizado pelo Grupo Estudos do Som e da Música no Audiovisual (Gessoma/UFSCar), com a presença dos professores Rodrigo Carreiro, Fernando Morais da Costa e Suzana Reck Miranda (mediadora).
O vídeo está divido em duas partes. Desfrutem!
O Grupo Estudos do Som e da Música no Audiovisual, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som e ao Departamento de Artes e Comunicação da UFSCar, promoverá, na próxima quinta-feira, dia 24/01/2013, o debate “O som no cinema como campo de pesquisa”, com os Professores Doutores Fernando Morais da Costa (UFF) e Rodrigo Carreiro (UFPE).
O evento, coordenado pela Profa. Dra. Suzana Reck Miranda (DAC/UFSCar) ocorrerá no Auditório do CECH (AT2), às 19 horas, e é aberto a todos os interessados.
Fernando Morais da Costa – Professor Adjunto do Departamento de Cinema e Vídeo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. É autor do livro O Som no cinema brasileiro (Rio de Janeiro: 7Letras, 2008). Atua como docente e pesquisador principalmente nos seguintes temas: análise do som, história e teoria do cinema.
Rodrigo Carreiro: Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco e Coordenador do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE (2010-2014). Atua como docente e pesquisador principalmente nas áreas de teoria e história do cinema, com ênfase em análise fílmica, nos estudos dos gêneros fílmicos e nos estudos do som no cinema.
Na reunião do dia 20/04, Hugo Reis apresentou o filme Luz Silenciosa, de Carlos Reygadas (2007). Tal filme, junto com Japón (2002) e Batalha no Céu (2005), integra o objeto de sua pesquisa desenvolvida no mestrado, calcado nas contribuições da banda sonora para uma estética do plano longo no cinema de ficção contemporâneo. A discussão sugerida partiu da proposta “realista” de som direto do filme, tendo como referência entrevista realizada com o técnico de som direto do filme em questão, Raul Locatelli. O debate desdobrou-se em direção a espinheira de possibilidades do conceito de “realismo” no cinema, pensando, entre outras questões, o lugar do som direto e a importância dos chamados “materializing sound indices”, conceito de Michel Chion (1994); os efeitos do som ‘renderizado’ versus som ‘real’; e a noção de uma “ética do realismo” e de um “respeito ao real”, proposta pela autora Lucia Nagib (2011). Observou-se ainda algumas cenas específicas onde se evidenciam o aparato técnico e as estratégias de captação sonora e manipulação do som na pós-produção.
De 09 a 11 de maio a Associação Brasileira de Cinematografia apresenta a Semana ABC 2012. No dia 11/05 acontece uma mesa interessante: O som no Cinema Contemporâneo: conceitos e novas tecnologias, com a ilustre participação do diretor de som argentino Guido Berenblum, do sound designer e professor de som da ECA/USP Eduardo Santos Mendes, da técnica de som direto Tide Borges e mediação do colega Bernardo Marquez.
mais infos: http://www.artesaosdosom.org/
Gessoma 